A comunidade que vem

Artista reconhecido tanto na cena moçambicana quanto na internacional, tendo vivido durante mais de uma década e meia na França, o moçambicano Ídio Chichava conversou comigo, via Google Meet, dias antes de sua viagem, por conta de uma reportagem da Carta Capital que eu escrevia sobre os dez anos da MITsp. Como a menção na revista foi breve, mas nosso papo foi longo, publico aqui a entrevista quase na íntegra, com algumas edições. Continue lendo →

O pântano indagante: carta a uma espectadora emancipada

A atriz, diretora teatral e pesquisadora Poliana Piteri lançou, em 23 de março de 2024, seu blog de crítica teatral feminista, ‘A espectadora’. Partilho com ela e demais leitoras e leitores interessados algumas reflexões sobre o fazer crítico desde um ponto de vista também apoiado nos feminismos Continue lendo →

Cenas vistas d’a_ponte #3: Sankofa (Bando Jaçanã)

Na encruzilhada, lá bem onde os tempos se embaraçam e se embaralham sob a égide de Exu, encontra-se um bando de artistas de Jova Rural, bairro do extremo norte de São Paulo. O coletivo teatral surgiu graças a um processo colaborativo de nove meses, realizado por meio do Projeto Espetáculo da Fábrica de Cultura Jaçanã, cujos frutos foram um nome e uma peça, ou talvez uma peça que institui um grupo e o batiza: ‘Bando Jaçanã’ (2015). Continue lendo →

Cenas vistas d’a_ponte #2: O Evangelho da Terra segundo a Serpente

Natália Amoreira apresenta uma palestra-performance intitulada ‘Evangelho da Terra Segundo a Serpente’, mais acontecimento que conferência, pois o estado de atenção é conjugado com o estado de jogo e tais estados não se submetem ao discurso, mas sim se aliam. O trabalho traz um subtítulo-convocação: ‘porque o esquecimento é como nos matar novamente’. Continue lendo →